terça-feira, 23 de agosto de 2011

EXERCÍCIOS SOBRE A 2ª GUERRA MUNDIAL



1)(UNITAU) – O fato concreto que desencadeou a Segunda Guerra Mundial foi:

a) a saída dos invasores alemães do território dos Sudetos, na Checoslováquia
b) a tomada do “corredor polonês” que desembocava na cidade-livre de Dantizg (atual Gdansk), pelos italianos;
c) a invasão da Polônia por tropas nazistas e a ação da Inglaterra e da França em socorro de sua aliada, declarando guerra ao Terceiro Reich
d) a efetivação do “Anschluss”, que desmembrou a Áustria da Alemanha;
e) a invasão da Polônia por tropas alemãs, quebrando o Pacto Germano-Soviético.

2) (UFRN) – Em relação à Segunda Guerra Mundial, é correto afirmar que:

a) Hitler empreendeu uma implacável perseguição aos judeus, que resultou na morte de seis milhões de pessoas;
b) Os norte-americanos permaneceram neutros na guerra até 1941, quando bombardearam Hiroshima e Nagasaki
c) de Gaulle foi o chefe do governo de Vichy
d) com o ataque alemão a Pearl Habor, os norte-americanos resolveram entrar na guerra
e) a Crise de 1929 nada teve a ver com a Segunda Guerra Mundial.

3) (Objetivo)- Assinale a alternativa errada no contexto da Segunda Guerra Mundial:

a) A anexação da Albânia pelas tropas fascistas italianas
b) A invasão, pelos japoneses, de regiões chinesas de grande importância econômica;
c) A anexação da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pelos alemães;
d) A vitória alemã na batalha de Stalingrado, que consolidou a hegemonia nazista;
e) A crise do Corredor Polonês, que culminou com a invasão da Polônia por tropas nazistas.

4) (UNIP) – O plano Marshall, assinado em abril de 1948 pelo presidente Truman:

a) isolou completamente os Estados Unidos da Europa, através do congelamento dos empréstimos que o país havia feito aos aliados durante a Segunda Guerra Mundial
b) proposto pelo general George Marshall, chefe do Estado-Maior do Exército norte-americano, visava recuperar a economia interna dos Estados Unidos, abalada pela Guerra do Pacífico
c) foi criado com a finalidade de reconstruir os países comunistas abalados pela Grande Guerra de 1939 a 1945
d) deu ênfase inicial ao fornecimento de alimentos, rações para animais e fertilizantes, com o objetivo de aumentar a produtividade agrícola
e) destinou recursos financeiros aos países europeus de pequeno porte, tendo em vista que a França, Inglaterra, Alemanha e Itália eram nações altamente desenvolvidas.





Respostas :

1) C
2) A
3) D
4) D

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Causas
A Segunda guerra mundial pode ser entendida a partir das relações internacionais, do imperialismo, do crescimento do nacionalismo e do desenvolvimento da indústria bélica. Com a crise mundial de 1929, o nacionalismo cresceu, bem como a extrema direita (os regimes totalitários).
Política expansionista
Na Alemanha, com a implantação do III Reich, o Tratado de Versalhes foi desrespeitado, levando a reorganização das Forças Armadas e ao desenvolvimento da produção de armamentos. Iniciava-se então a política de expansão territorial – proclamando a necessidade de que toda a raça germânica (considerada a superior).

A expansão alemã iniciou-se em 1938 com o Anschluss, ou seja, a união da Áustria e da Alemanha. Em seguida foi anexada a região dos Sudetos ( Tchecoslováquia ). A ocupação da região foi aprovada pela Conferência de Munique ( Alemanha, Itália, França e Inglaterra). Em 1939 a Alemanha realiza um acordo com Itália e Japão – surgindo assim o EIXO ( Roma, Berlim, Tóquio).
Já o governo fascista da Itália conquistou a Abissínia (Etiópia) e a Albânia.
No extremo oriente, o Japão anexava a Manchúria e outras regiões da China
Política de apaziguamento
Enquanto os países do EIXO realizavam a expansão territorial, e colocando em risco a paz mundial, a Liga das Nações, a França e Inglaterra limitavam-se à pequenas reprimendas – procurando evitar a guerra. No entanto, a ausência de medidas mais duras só contribuíam para o fortalecimento do EIXO.
Política de neutralidadePostura internacional adotada pelos Estados Unidos da América – muito mais preocupados em solucionar os efeitos internos da crise de 1929 – que não interferiram nas relações políticas da Europa até a guerra começar.
Política de isolamentoA União Soviética encontrava-se isolada nas relações- e decisões – políticas, pelo fato do regime comunista, imposto desde 1917. A URSS ainda acreditava que a política do apaziguamento servia para jogar a Alemanha contra ela ( exemplificada na Conferência de Munique ).

Procurando romper seu isolamento a URSS assinou um pacto de não-agressão com a Alemanha. Este pacto, denominado Ribbentrop-Molotov, atendia aos interesses da URSS, livrando-a ( inicialmente) de uma agressão alemã e conseguindo maior tempo para se preparar; beneficiava a Alemanha que evitava uma guerra em duas frentes (oriental e ocidental).

Porém, tanto comunistas quanto nazistas sabiam que o tratado teria curta duração. Garantida a neutralidade da URSS a Alemanha, em 1Š de setembro de 1939 invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra.
A Guerra civil espanhola
Um outro fator da Segunda Guerra foi a Guerra civil espanhola(1936-1939), envolvendo fascistas espanhóis e republicanos. As tensões iniciaram-se em 1931 com a abdicação do rei Afonso XIII, em virtude das pressões sociais, que exigiam uma república. Com a abdicação, instalou-se uma república de caráter liberal.

A nascente república espanhola passa por graves problemas políticos – reação da antiga elite dominante, anticlericalismo acentuado, autonomismo regionais (como o caso do País Basco e Catalunha) e crescimento dos movimentos populares. Neste contexto surge um grupo conservador, de extrema direita, com aspectos fascistas – a Falange.

Nas eleições de 1936, a Frente Popular – frente anti-fascista composta por liberais, socialistas, anarquistas e comunistas – venceu e procurou efetivar um conjunto de reformas sociais. Em 18 de julho do mesmo ano, o general Francisco Franco iniciou uma revolta contra a república. Contou com o apóio da Falange, dos latifundiários, da Igreja e da classe média urbana.

A Guerra civil espanhola foi extremamente violenta e contou com a participação internacional. A Frente Popular recebe apoio da União Soviética e da Brigadas Internacionais (compostas por pessoas de diversos países); já a Falange conta com o apóio da Alemanha, Itália e Portugal. A ajuda da Itália e Alemanha foi decisiva para a vitória de Franco, iniciando-se na Espanha um Estado de características fascista- o Franquismo.
Fases da guerraA primeira fase da guerra foi marcada pela vitória do EIXO – de 1939 a 1941. A Alemanha adotou a Blitzkrieg – “guerra-relâmpago”- tática de operação combinanda (naval,aérea e terrestre).

A Alemanha ocupou a Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica e França. A França, após a invasão, ficou dividida em duas áreas: uma zona de ocupação pelos nazistas e uma zona “livre”- governada pelos simpatizantes do nazismo. Em agosto de 1940 iniciou-se o ataque a Grã-Bretanha, neutralizada pela ação da RAF (força aérea britânica).

Em 1941 o EIXO recebeu apoio da Hungria, Romênia e Bulgária, houve a ocupação da Iugoslávia e da Grécia. No mesmo ano houve o desembarque da Afrikakorps (comandada por Rommel) com o objetivo de conquistar o canal de Suez. Entre os anos de 1941 a 1943 houve um período de equilíbrio entre as forças na guerra. Em junho de 1941 a Alemanha deu início à Operação Barbarossa – a invasão da União Soviética. A ofensiva nazista, inicialmente, foi vitoriosa.
Em dezembro de 1941, o Japão durante seu expansionismo pela Ásia, atacou Pearl Habor – fato que marca a entrada dos EUA no conflito.Entre 1943 e 1945 a guerra é marcada pela vitória das forças contrárias ao EIXO.

A Batalha de Stalingrado, vencida pelos comunistas, marca o início da derrocada dos nazistas; em 1944 inicia-se a Operação Overlord (Dia D) e o desembarque dos aliados na Normandia. A Itália já havia se retirado do conflito em julho de 1943. O Japão cede em 1945 após os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagazaki.
As consequências da guerraA Segunda Guerra provocou um desenvolvimento da indústria bélica e um grande número de mortes: a União Soviética teve 20 milhões de mortos; 6 milhões de alemães; 1,2 milhões de mortos japoneses; e o extermínio de judeus, nos campos de concentração chegou a cerca de 7 milhões de vítimas.

Outra consequência foi a reunião dos aliados e da União Soviética, procurando reorganizar o mapa político alterado pela guerra. As conferências e suas principais decisões foram:
Conferência do Cairo- Realizada ainda durante a guerra (1943), reuniu Churchill (Grã-Bretanha), Roosevelt (EUA) e Chang Kai-chek (China) que discutiram o mapa da Ásia – alterado pelo Japão.

Conferência de Teerã- Dezembro de 1943 que reuniu Churchill, Roosevelt e Stalin (União Soviética). Selaram a decisão do Dia D , formularam a criação de organismo internacional para preservar a paz mundial e decidiram dividir a Alemanha em zonqas de influência.
Conferência de Ialta- Com a participação de Churchill, Roosevelt e Stalin que confirmaram a divisão da Alemanha e dividiram a Coréia em zonas de influência: o Sul controlado pelos EUA e o Norte pela União Soviética.
Conferência de Potsdam- Participação de Clement Attlee (Grã-Bretanha), Harry Truman (EUA) e Stalin. Efetivou a divisão da Alemanha em zonas de influência, a criação de um tribunal para julgar os crimes nazistas (Tribunal de Nuremberg) e estipulado uma indenização de 20 bilhões de doláres à Inglaterra, URSS, França e EUA.
Outras conseqüências:
A criação da ONU; O Plano Marshall, plano de ajuda econômica dos EUA para recuperar a economia européia. A nação que quisesse receber a ajuda deveria combater- internamente-o avanço das idéias comunistas;
A Guerra Fria, um conflito ideológico entre o capitalismo- sob a liderança dos EUA – e o comunismo, liderado pela União Soviética. A Guerra Fria foi inaugurada pela Doutrina Truman, que justificava uma intervenção militar para evitar que os comunistas chegassem ao poder em qualquer país.

Por conta guerra fria foi criada, em 1949, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e em 1955 firmado o Pacto de Varsóvia- bloco militar dos países comunistas. O primeiro conflito da Guerra Fria foi a Guerra da Coréia (1950/53) quando a URSS ajudou a Coréia do Norte a invadir a Coréia do Sul, auxiliada pelos EUA.
Houve ainda o processo de descolonização da Ásia e da África.

República da Espada

Governo Provisório (1889 –1891)

Um dos primeiros atos do governo provisório foi o banimento da família imperial. Um dia após a proclamação da república (15 de novembro), D. Pedro II recebeu uma mensagem mandando-o sair do país. Dom Pedro II cedeu a ordem e saiu do país com toda a sua família no dia seguinte (17 de novembro).
"Ausentado-me pois, com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança fazendo os mais ardentes votos por sua grandeza e prosperidade." Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1889.

D. Pedro de Alcântara.

As primeiras reformas  - Com a proclamação da República foram dissolvidas as Assembléias Provinciais e Câmaras Municipais.
Governadores foram nomeados para os Estados (antigas províncias) que compunham o novo sistema de governo.
Intendentes seriam a primeira autoridade municipal.

Durante a administração do Governo Provisório destacam-se os seguintes fatos:

1) Procede-se à grande naturalização, assim chamada em virtude de passarem à condição de brasileiros todos os estrangeiros aqui residentes que não manifestassem desejo de permanecer com a antiga nacionalidade.
2) Separa-se a Igreja do Estado. Regulamenta-se conseqüentemente casamento e o registro civil.Secularizam-se os cemitérios.
3) Reforma-se o Código Criminal e a organização judiciária do país.
4) Reforma-se o ensino e o sistema bancário.

Os primeiros meses de república não foram fáceis. Pouco mais de um mês após a proclamação da república, em 18 de dezembro, o governo abafava um motim no 2o. Regimento de Artilharia Montada.

A Constituição de 1891

Com a proclamação da república, naturalmente não mais vigorava a Constituição de 1824. Nomeara  o  Governo Provisório uma  comissão especial   para  elaborar o  projeto de uma Constituição republicana que deveria ser apresentado ao futuro Congresso Constituinte.
Modelou-se pela Constituição dos Estados Unidos o projeto elaborado; era republicano, federativo e presidencialista. Embora ampla autonomia fosse dada aos Estados, os grandes poderes pertenciam à União.
Um ano após a proclamação da República (15 de novembro de 1990), instalava-se o Congresso Constituinte, cujos membros haviam sido escolhidos pela primeira eleição republicana realizada em nosso país. Então, em 24 de fevereiro de 1891 era promulgada a primeira Constituição
da República. Suas principais disposições eram:
- A suprema autoridade do país seria o Presidente da República, com mandato de quatro anos e eleito diretamente pelo povo.
- Os ministros seriam de sua livre escolha.
- Senadores e deputados também seriam eleitos pelo povo.
- Os Estados e o Distrito Federal seriam representados por 3 senadores, com mandatos de nove anos, e por deputados em número proporcional às suas respectivas populações, com mandatos de 3 anos.
O Encilhamento

Rui Barbosa, na pasta da Fazenda ao estabelecer novo regime financeiro, provocara um fenômeno econômico de 1889 a 1892 que se convencionou chamar de encilhamento.
Facilitara-se o crédito, dera-se liberdade aos Bancos, emitira-se bastante; esperava-se assim estimular a economia republicana. Os resultados, porém, foram diversos. Não foram criadas grandes empresas agrícolas ou industriais e sim companhias dedicadas sobretudo à exploração dos valores das respectivas ações, desenvolvendo-se desenfreado jogo de Bolsa.
Quando se evidenciou que as fabulosas empresas eram absolutamente insolváveis, era tarde. O país já sofria os efeitos de uma inflação desordenada e as taxas cambiais favoreciam substancialmente as moedas estrangeiras.

Marechal Deodoro da Fonseca (1891)

Embora a constituição de 1891 afirmasse que o presidente da república seria eleito pelo voto direto da população, afirmava também que após a sua promulgação o primeiro presidente seria eleito excepcionalmente pelo Congresso.
Foi isso que ocorreu.
Candidataram-se ao cargo de presidente o Mal. Deodoro da Fonseca e o presidente do Congresso Prudente de Morais; à vice-presidência concorreram o ex-ministro da Marinha almirante Eduardo Wandenkolk e o ex-ministro da Guerra Floriano Peixoto. (OBS. A constituição dizia que, diferentemente de hoje, se candidatam em chapas separadas o presidente e o vice.) Foi vitoriosa a chapa dos dois marechais, embora a votação de seus concorrentes demonstrasse a existência de uma ponderável força política oposta ao governo. A oposição a Deodoro formara-se durante o Governo Provisório, chegando mesmo a transformar-se em séria dissidência entre aqueles que haviam criado o novo regime.
Habituado à disciplina militar o velho marechal irritava-se profundamente com a violência dos ataques que lhe eram desferidos pelos adversários. Com a aprovação de uma lei sobre a responsabilidade do presidente da republica, provavelmente preparando o caminho para um impeachment. Deodoro resolveu desferir um golpe mortal no Congresso: Em 3 de novembro de 1891 dissolvia-o apesar de não ter poderes constitucionais para isso e, confiado no Exército, proclamava estado de sítio.
Apenas o governador do Pará, Lauro Sodré, não apoiou o golpe de Deodoro. No Rio Grande do Sul, porém, alguns militares aliados aos elementos da oposição ao governo depuseram o governador Júlio de Castilhos constituindo uma junta governativa pitorescamente cognominada de governicho.
Paralelamente, o almirante Custódio José de Melo, no Rio de Janeiro, toma a iniciativa de anular o golpe de Deodoro; na manhã de 23 de novembro, ocupa vários navios e, ameaçando bombardear a cidade, intima o governo a rendição.
Embora Deodoro contasse com o apoio da maioria da guarnição militar, preferiu renunciar ao poder, evitando assim uma guerra civil. Ao entregar o governo ao vice- presidente Floriano Peixoto, encerrava sua carreira política e militar.
Mal. Floriano Peixoto (1891 – 1894)
Logo que assumiu a presidência da República, Floriano Peixoto logo demonstrou a força militar de seu governo sufocando uma revolta chefiada pelo sargento Silvino de Macedo na fortaleza de Santa Cruz.
A Revolta Federalista - No Rio Grande do Sul, as lutas partidárias transformaram-se numa longa e sangrenta guerra civil. Dividia-se politicamente o Rio Grande do Sul entre os castilhistas, partidários de Júlio de Castilhos, presidente do Estado, e os federalistas chefiados por Silveira Martins, com o apoio de João Nunes da Silva Tavares, barão de Itagui, e do caudilho Gumercindo Saraiva.
Os federalistas propunham-se "a libertar o Rio Grande do Sul da tirania de Castilhos" conforme declaravam no manifesto em que concitavam os rio-grandenses a acompanhá-los. É bom notar, entretanto, que o qualificativo federalista não tinha o sentido de federativo. Pelo contrário, os federalistas desejavam, teoricamente, maior predominância do poder federal sobre o estadual, defendendo também a adoção do sistema parlamentar. Então após o combate do Inhanduí, os revolucionários praticamente ficavam vencidos. Porém eles não se deram por vencidos depois dessa batalha. No Rio de Janeiro surgiria a 6 de setembro de 1893 a Revolta Armada, levando os revoltosos suas operações militares ao Sul, daí em diante identificam-se perfeitamente os dois movimentos cuja finalidade imediata era a queda do governo de Floriano.
A Revolta Armada - Durante a Revolta Armada, inicialmente no Rio de Janeiro, ocorreram diversos combates, e a guerra chegou novamente ao Rio Grande do Sul. Porém, o governo preparou-se suficientemente bem para se defender. Fracassara a Revolta Armada terminando a Revolução Federalista. Salvara-se a República. Lamentavelmente, porém, revestiu-se de tremenda crueldade a vingança empreendida por elementos governistas, com o general Everton Quadros no Paraná e o coronel Moreira César em Santa Catarina, contra os revolucionários vencidos. Ocorreram fuzilamentos até no cemitério, ao pé da cova já aberta. Essas acontecimentos mancharam um pouco as causas republicanas. Floriano terminara com violência o seu governo.

República Oligárquica

A República Oligárquica é a denominação dada ao período de 1894 a 1930, em que a política do país era dirigida por oligarquias agrárias e por representantes civis na presidência. Prudente de Morais foi o primeiro presidente civil que favoreceu a volta do poder agrário já que estes estavam limitados a dominar somente o poder legislativo.

A política que permaneceu no poder neste período foi chamada de Café-com-Leite já que seus representantes maiores eram São Paulo, maior produtor e exportador de café do país, e Minas Gerais, que apesar de não ser o maior produtor de leite se dedicava em especial a este produto. Neste período os principais governantes do país estavam fortemente ligados ao café, como é o caso de deputados, senadores, governadores e presidentes do Brasil.

Em acordo, o governo era assumido por paulistas e mineiros alternadamente, exceto Hermes da Fonseca que era gaúcho, Epitácio Pessoa que era paraibano e Washington Luís que era carioca. Posteriormente, os oligárquicos receberam apoio dos demais estados brasileiros através dos coronéis que influenciavam fortemente seus municípios em eleições e em troca recebiam favores presidenciais como regalias, cargos públicos, financiamentos e outros.

Em 1929, quando a Bolsa de Nova Iorque (em inglês: New York) quebrou, houve sérios prejuízos no país por causa do café, pois neste período de crise financeira o Brasil se encontrava com grande armazenamento do produto, o que fez com que o produto sofresse grande queda nos preços sendo fortemente desvalorizado. Neste momento o país sofreu a maior crise econômica do período.

Após a Revolução de 1930, o domínio mineiro e paulistano se findou, pois estes romperam suas ligações, mas o favorecimento às oligarquias agrárias se manteve. Neste mesmo ano, houve eleições que favoreceram o candidato paulista Júlio Prestes que não chegou a assumir a presidência já que Getúlio Vargas assumiu o poder pela Junta Governativa criada por generais, em 03 de novembro, findando assim a Primeira República e iniciando uma nova era na história do país.

Resumo - Revolução Russa

Revolução Russa
  • A Rússia em 1900 era uma potência atrasada, com 85% da população composta por camponeses e pobres. Os centros fabrís só final do séc. XIX provindo de investimentos da monarquia e de países estrangeiros.
  • O país era governado por uma monarquia absolutista centrada na figura do Czar. Abaixo dele havia a igreja ortodoxa, a nobreza e os militares.
    Grupos revolucionários armados já existiam no país desde cedo, devido a repressão e as péssimas condições de vida da população. Destaque aos Narodnicks, que conseguiram assassinar o Czar Alexandre II.
  • Motivados pela repressão e pelas péssimas condições de vida, os trabalhadores criaram uma organização clandestina: o Partido Operário-Social-democrata Russo (que tinha tendências socialistas marxistas). O POSDR dividiu-se em duas vertentes:
Mencheviques X Bolcheviques
A revolução tinha que ter o apoio da burguesia para derrubar o czarismo, para depois apoiar a classe operária. A revolução seria possível somente através de uma aliança entre o campo e trabalhadores da cidade.
O desenrolar da crise
  1. Em 1905 a Rússia era derrotada na Guerra Russo-Japonesa, ainda no mesmo mês uma multidão pacífica liderada por um padre marchou ao palácio do Czar para clamar por melhores condições de vida, e foram executados por tropas imperiais. Esse evento ficou conhecido como o Domingo Sangrento.
  2. Por toda a Rússia, surgem inúmeras revoltas, e grandes greves. Enquanto nas grandes cidades são criados conselhos destinados a propor estratégias na luta contra o Czarismo. Esses conselhos são conhecidos como Sovietes.
  3. Encurralado, o Czar cede á algumas exigências dos Sovietes, criando a Duma, uma espécie de parlamento a fim de ouvir e conciliar as exigências do povo, mas essas nunca são postas em prática, e também censura violentamente os sovietes, a fim de dissolvê-los.
  4. Em 1914, a Rússia participa da primeira guerra mundial, mandando cidadãos lutarem, por vezes sem equipamentos para se defenderem. A situação é tão crítica que o governo vai forçar uma saída da guerra em 1917, bem o ano em que ocorreu a Revolução Russa
  5. População se revolta e os mencheviques assumem um governo provisório que retira o Czar do poder, liberta a imprensa e devolve presos políticos, mas não atende a principal reivindicação da sociedade que era a reforma agrária.
  6. Sovietes surgem por todos as cidades a fim de lutar contra o governo provisório liderados na figura de Trotski e Lenin, rapidamente a situação se inverte e o partido bolchevique toma o poder. Fazendo em 24 e 25 de outubro (6 e 7 de novembro no calendário ocidental) uma insurreição que derruba o governo provisório.
  7. O novo governo toma fábricas, estradas de ferro e retira terras de da igreja.
  8. A Rússia se declara como comunista, mas antes de ser unificada, passa por uma violenta guerra civil, onde o exército vermelho (comunista) precisa lutar contra o exército branco (antigas classes dominantes e apoiadores do Czar) que era sustentado também por dinheiro estrangeiro, a fim de parar os revolucionários.
  9. Para vencer a guerra Civil, Lenin toma controle da sociedade controlando a imprensa, abolindo os partidos políticos, controlando rigidamente as fábricas, de modo que os cargos mais altos eram controlados por burocratas do governo.
  10. Em 1922 depois de um enfarte, Lenin afasta-se do poder até a sua morte onde surge Stalin, que disputa com Trotski a liderança da União Soviética; que vencendo, Stalin dirige o país com mão de ferro, isolando ele dos demais países a fim de esruturar rigidamente a nação.
  11. Todos os líderes originais da revolução foram caçados e exterminados aos poucos. A população, que entrou na luta em defesa de uma sociedade igualitária, estava em péssimas condições de vida, e com uma enorme repressão sobre todas as ações que poderiam fazer contra o governo.
OBS: Como esse post é nosso campeão de acessos, gostaria de lembrar que temos outro texto sobre a revolução russa nesse endereço: http://www.jurassico.com.br/revolucao-russa/
E… nesse endereço também: http://www.jurassico.com.br/lenin-escolheu-stalin/

Por Favor comentem! Matéria de Hoje de Totinho! 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Resumo Primeira Guerra Mundial

Por: EncBrasil e Prof. Fernando Luiz Duarte
 
Conflito armado que começa em 1914 como uma disputa local entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia, estende-se às potências imperialistas da Europa e atinge o mundo inteiro. O estopim é o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando (1863-1914), herdeiro do trono austríaco, em Sarajevo (atual Bósnia-Herzegóvina). A guerra termina em 1918, causando a morte de mais de 8 milhões de soldados e 6,5 milhões de civis. 
Confrontam-se dois grupos de países organizados em pactos antagônicos: a Tríplice Aliança, liderada pela Alemanha, e a Tríplice Entente, que vence a guerra, encabeçada pela França. A Europa perde sua posição na liderança planetária para os Estados Unidos (EUA), que assumem o comando das negociações mundiais e passam a ser o centro de poder do capitalismo. A reorganização do cenário político no continente europeu e as condições impostas pelo Tratado de Versalhes ao perdedor, a Alemanha, levam à II Guerra Mundial. O mundo do pós-guerra assiste também à implantação do primeiro Estado socialista, a União Sovética (URSS).

Antecedentes – O choque de interesses imperialistas das nações européias, aliado ao espírito nacionalista emergente, é o principal motivo do conflito. No começo do século XX, a Alemanha se torna o país mais poderoso da Europa Continental após a Guerra Franco-Prussiana (1870) e a arrancada industrial propiciada pela unificação do país em 1871. A nova potência ameaça os interesses econômicos do Reino Unido e os político-militares da Rússia e da França. As diferenças entre França e Alemanha são acirradas pela disputa do Marrocos. Em 1906, ele é cedido à França por um acordo.

A anexação da Bósnia-Herzegóvina pelos austríacos em 1908 causa a explosão do nacionalismo sérvio, apoiado pela Rússia. Outros enfrentamentos, dessa vez entre Sérvia e Áustria após as Guerras Balcânicas, aumentam a tensão pré-bélica. Esses conflitos de interesse levam à criação de dois sistemas rivais de alianças. Em 1879, a Alemanha firma com o Império Austro-Húngaro um acordo contra a Rússia. Três anos depois, a Itália, rival da França no Mediterrâneo, alia-se aos dois países, constituindo a Tríplice Aliança. A Tríplice Entente tem origem na Entente Cordiale, formada em 1904 pelo Reino Unido e pela França para se opor ao expansionismo germânico. Em 1907 conquista a adesão da Rússia.

O mundo em guerra – Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, sucessor do Império Austro-Húngaro, e sua esposa são assassinados durante visita a Sarajevo, na Bósnia-Herzegóvina, pelo estudante anarquista sérvio Gravilo Princip. Confirmada a cumplicidade de políticos da Sérvia no atentado, o governo austríaco envia em julho um ultimato ao governo sérvio. Exige, entre outras medidas, a demissão de ministros suspeitos de envolvimento com os terroristas. Como a Sérvia reluta em atender às exigências, o país é invadido pelos austríacos em 1º de agosto.

O complexo sistema de alianças que impera no continente conduz outros países europeus ao conflito. A Rússia declara guerra à Áustria, e a Alemanha se junta às nações contra a Rússia. A França, ligada aos russos, mobiliza tropas contra os alemães. No dia 3 de agosto de 1914, o mundo está em guerra. Outras nações tomam parte dela em seguida: o Reino Unido alia-se à França; a Turquia, do lado dos alemães, ataca os portos russos no mar Negro; e o Japão, interessado nos domínios germânicos no Extremo Oriente, engrossa o bloco contra a Alemanha.

Ao lado da Entente entram outras 24 nações, estabelecendo uma ampla coalizão, conhecida como os países Aliados. Já a Alemanha recebe a adesão do Império Turco-Otomano, rival da Rússia e da Bulgária, movida pelos interesses nos Bálcãs. A Itália, embora pertencente à Tríplice Aliança, fica neutra no início, mas troca de lado em 1915, sob promessa de receber parte dos territórios turco e austríaco. Na frente ocidental, a guerra entre França e Alemanha não tem vitoriosos até 1918. Na frente oriental, os alemães abatem o Exército da Rússia.

Já fragilizado pela derrota na Guerra Russo-Japonesa, o povo russo atinge o ponto máximo de insatisfação com o conflito, o que gera condições favoráveis para a Revolução Russa. Com a derrota militar russa consumada e o risco de a Alemanha avançar pela frente oriental e atacar a França, os EUA entram na guerra e decidem o confronto. O objetivo do país na luta é preservar o equilíbrio de poder na Europa e evitar uma possível hegemonia alemã.

A paz – Em julho de 1918, forças inglesas, francesas e norte-americanas lançam um ataque definitivo. A guerra está praticamente vencida. Turquia, Áustria e Bulgária rendem-se. Os bolcheviques, que com a queda do czar russo assumem o poder após dois governos provisórios, já haviam assinado a paz em separado com a Alemanha, em março, pelo Tratado de Brest-Litovsk. A fome e a saúde precária da população alemã levam o país à beira de uma revolução social. Com a renúncia do kaiser, exigida pelos EUA, um conselho provisório socialista negocia a rendição. Em 28 de junho de 1919 é assinado o Tratado de Versalhes, que põe fim à guerra.



Antecedentes:
  • Disputas coloniais pela África em busca de matéria prima
  • Entrada tardia da Itália e Alemanha na partilha colonial
  • Disputas por mercados consumidores
  • Belicismo (corrida armamentista)
  • Enfraquecimento do império Turco
  • Guerra da Crimeia
  • Política de alianças
  • Assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando (estopim)

A Guerra: 
Blocos envolvidos
- Tríplice Aliança-> Turquia, Alemanha, Áustria, (Itália)
- Tríplice Entente-> Inglaterra, França, EUA(1917) e Itália

Principais características e acontecimentos:

Inicialmente uma guerra em três frentes 1914  (1ª Fase)        

Ocidental- Onde Alemães combatem franceses                   
Oriental- onde os alemães combatem os russos
Bálcãs- Austríacos contra sérvios
  • Turquia  entram na guerra em buscas de ilhas no mediterrâneo contra a Rússia
  • Japão entra na Guerra objetivando colônias alemãs no pacifico
  • Invasão da Bélgica pela Alemanha objetivando a França
  • Guerra de movimentos rápidos com avanços principalmente da tríplice aliança
  • Os Alemães são detidos na Frente Russa e na França
1915 a 1916 (2ª Fase)
  • Tem início a guerra de trincheiras onde os avanços são poucos e as mortes são muitas
  • Utilização em larga escala de tanques e metralhadoras
  • Bombardeamento por parte da aviação de cidades e tropas
  • Estados Unidos e Brasil declaram oficialmente sua neutralidade
  • As potencias centrais começam a se enfraquecer por falta de reabastecimento
1917 a 1918 (3ª Fase)
  • Os alemães começam a se utilizar gases tóxicos nas batalhas
  • Recrudesce a guerra submarina alemã
  • A  Itália é derrota e detida pelos austríacos
  • Navios dos Estados Unidos e do Brasil são torpedeados
  • Estados Unidos declara guerra a tríplice aliança e desequilibra o conflito
  • Brasil declara guerra a  tríplice aliança e manda equipe médica
  • A Rússia sai do conflito (tratado de Brest-Litovisk)
  • A tríplice aliança passa a sofrer varias derrotas não resistindo mais à superioridade inimiga se rende

Conseqüências:
  • Assinatura do tratado de Versalhes onde a Alemanha é tremendamente humilhada
  • Novo surto de industrialização no Brasil
  • Os Estados Unidos tornam-se a 1ª potencia mundial
  • Decadência econômica européia
  • Surgimento de regimes ditatoriais por todo o mundo
  • Revanchismo alemão
  • Ressentimento italiano
  • Nova corrida armamentista
  • 2ª Guerra mundial
Bons Estudos! Por Favor, Comentem!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cristóvão Colombo - História Geral e do Brasil

Aula sobre Cristóvão Colombo! Bons Estudos!

http://www.youtube.com/watch?v=gfAEKGOMe70&feature=related - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=UQDouxUp7sM&feature=related - Parte 2

Por Favor, Comentem!

As Grandes Navegações - História do Brasil

Aula sobre As Grandes Navegações! Bons Estudos!



http://www.youtube.com/watch?v=VrSeDFH9X_M - Parte 1


http://www.youtube.com/watch?v=aT-EhNXldBM&feature=related - Parte 2

Por Favor, Comentem!

Rumo a Época Moderna - História Geral

Aula sobre o Fim do Feudalismo e Rumo a Época Moderna! Bons Estudos!

http://www.youtube.com/watch?v=xVyzbC3opt0 - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=u8WC7RGFiUc&feature=related - Parte 2

http://www.youtube.com/watch?v=CKMGZPzi9OU&feature=related - Parte 3

http://www.youtube.com/watch?v=60jGiibCyVo&feature=related - Parte 4


For Favor, Comentem!

Feudalismo - História Geral

Aula sobre o Feudalismo! Bons Estudos!

http://www.youtube.com/watch?v=21ATNLKuHyU - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=i1woQzQYUUI&feature=related - Parte 2

For Favor, Comentem!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Poema - Rosas Vermelhas

***Rosas Vermelhas***

***Rosas Vermelhas***


        Numa tarde maravilhosa
        Tu vieste me visitar
        E nas mãos com um buquê de rosas
        De presente a  me ofertar

         Um buquê de rosas vermelhas
         Significado da paixão
         A cor que simboliza o amor
         E o sentimento de um coração

         A rosa vermelha é a minha preferida
         A Rosa vermelha... é pura paixão
         E com ela nos cabelos meus é apenas sedução

         Já que com rosas tu vieste
         Com as  pétalas delas me banharei
         Eperando-te vestindo pétalas, apenas pétalas vestirei!!!

Poema - Horror na prisão

Horror na prisão


Condenado pelos atos de estupro e assassinato,
Na cadeia foi impiedosamente torturado
Pelos detentos havia recebido ameaças
E fizeram com ele certa brincadeira sem graça...

Foi colocado um cano em seu reto,
Dentro do cano um arame farpado
Primeiro é retirado o cano,
Depois, ao retirar o arame, tudo é rasgado

As fezes se misturam ao sangue,
Que logo foi penetrando na carne
Com a dor ficou meio arrependido,
Porem já sabia que era tarde

Com uma faca improvisada arrancaram-lhe as orelhas e o nariz,
Com uma lima serraram seus dentes até a raiz
Mesmo com o cú todo rasgado...
Foi submetido a fazer sexo anal com nove presidiários

Foi degolado e humilhado sem dó,
Com sua cabeça jogaram futebol.

(Allan Snipher)

Poema - Estrangulada

Estrangulada

Passava ela aos prantos pela madrugada
Naquela rua escura, onde eu estava
Me aproximei aos poucos...
Nem me me notou
Mas quando me viu,
Se assustou!

Antes mesmo de gritar,
Tapei sua boca
A segurei pelo pescoço, ela ficou rouca
Depois fui apertando descontrolado
De tal forma que seus olhos ficaram...
Esbugalhados!!

Primeiro ficou vermelha,
Depois ficou roxa
Babando e se retorcendo
Feito uma louca,
Até que desanimou, ficou parada
E a luz de sua vida se apagava

No fim seu corpo ficou na calçada
Da mesma rua escura onde passava
Lá passou a madrugada sem ninguem saber
Mas a triste notícia veio ao amanhecer...
Estrangulada!!!

(Allan Snipher)

Realismo, Parnasianismo e Naturalismo

Aulas sobre Realismo, Parnasianismo e Naturalismo! Bons Estudos!

http://www.youtube.com/watch?v=5cnqhNjjtng&feature=related - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=CVs1ZDXJcsM&feature=related - Parte 2

Por Favor, Comentem!

Romantismo - Literatura

Aula sobre o Romantismo! Bons Estudos!

http://www.youtube.com/watch?v=b9H5y3-exXU&feature=related - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=c7-N1DyzqzA&feature=related - Parte 2


Por Favor, Comentem!

Soneto da Fidelidade

http://www.youtube.com/watch?v=9QoKw3eSUTM

http://www.youtube.com/watch?v=3xogDvLGblQ&feature=related - Versão Contemporânea

Obs: Uma das mais brilhantes obras de Vinícius de Moraes, grande representante do Modernismo.

Roma - História Geral

Aula sobre Roma! Bons Estudos!


http://www.youtube.com/watch?v=aiv3URFORSs&feature=related - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=mGoUh7ID-Bs&feature=related - Parte 2

Por Favor, Comentem!

Grécia - História Geral

Aula sobre a Grécia! Bons Estudos!

http://www.youtube.com/watch?v=sQothL744O8 - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=gKLMi7_cRNw&feature=related - Parte 2

Por Favor, Comentem!!!

Aula sobre Brasil Colônia

Aula sobre Brasil Colônia! Bons Estudos!

http://www.youtube.com/watch?v=Lb2tj5sGM5M - Parte 1


http://www.youtube.com/watch?v=49rpCbFKJas - Parte 2

Por favor Comentem!!! 



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Arcadismo

                                         Arcadismo 

  O Arcadismo foi um estilo literário que perdurou pela maioria do século XVIII, tendo como principal característica o bucolismo, elevando a vida despreocupada e idealizada nos campos. Muitos dos participantes da Conjuração Mineira foram poetas árcades.


Cláudio Manuel da Costa
 
Introdutor do Arcadismo no Brasil, Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) estudou Direito em Coimbra. Rico, advogou em Mariana, SP, onde nasceu e estabeleceu-se depois em Vila Rica. Foi um poeta de transição, ainda muito preso ao Barroco. Era grande amigo de Tomás Antônio Gonzaga, como atesta a poesia deste. Tinha os pseudônimos (apelido, no caso dos árcades, de origem pastoril) de Glauceste Satúrnio e Alceste. O nome de sua musa era Eulina. Foi preso em 1789, acusado de reunir os conjurados da Inconfidência Mineira. Após delatar seus colegas, é encontrado morto na cela, um caso de suicídio até hoje nebuloso. Na citação a seguir está presente um elogio ao campo, lugar idealizado pelos árcades.
"Quem deixa o trato pastoril, amado,
Pela ingrata civil correspondência,
Ou desconhece o rosto da violência,
Ou do retiro da paz não tem provado."
 
Basílio da Gama

O poeta José Basílio da Gama (1741-1795), nascido em São João del Rei, MG. Estudou com os Jesuítas no RJ até a expulsão destes do Brasil pelo Marquês de Pombal. Foi para Itália e ingressou na Arcádia Romana, adotando o pseudônimo de Termindo Sipilío. Escapou de acusações de jesuitismo escrevendo elogios ao casamento da filha do Marquês de Pombal. Escreveu O Uruguai ajudado por este e o publicou em 1769. A segunda passagem é uma das passagens mais famosas de sua obra: a morte de Lindóia.
"Na idade que eu, brincando entre os pastores,
Andava pela mão e mal andava,
Uma ninfa comigo então brincava,
Da mesma idade e bela como as flores."
"Açouta o campo coa ligeira cauda
O irado monstro, e em tortuosos giros
Se enrosca no cipreste, e verte envolto
Em negro sangue o lívido veneno.
Leva nos braços a infeliz Lindóia
O desgraçado irmão, que ao despertá-la
Conhece, com que dor! No frio rosto
Os sinais do veneno, e vê ferido
Pelo dente sutil o brando peito." O Uruguai
 
Tomás Antônio Gonzaga

Nascido em Porto (1744-1810?) de pai brasileiro, estudou na BA e formou-se em Coimbra em Direito, sendo um jurista habilidoso. Envolvido na Inconfidência é preso em 23/05/1789 e mandado para a prisão no Rio de Janeiro. É deportado para a África em 1792. Na África se casa com uma rica herdeira, recupera fortuna e influências e morre, provavelmente, em 1810. Produziu pouco, exceto no curto tempo em que esteve em MG. Apaixonado por Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, escreveu Marília de Dirceu em sua homenagem. Ele ia casar-se com ela e partir para a Bahia assumir um cargo de desembargador, mas foi preso uma semana antes. Segundo suas poesias ele não participava da Conjuração, apesar de ser amigo de Cláudio Manuel da Costa. De fato, Gonzaga, acusado de ser o mais capaz de dirigir a Inconfidência e ser o futuro legislador, não suportava Tiradentes. Escreveu também as Cartas Chilenas, que satirizavam seu desafeto, o governador Luís Cunha Meneses. Sua obra apresenta características transitórias para o Romantismo, como a supervalorização do amor e a idealização da mulher em Marília de Dirceu.
"Eu vi o meu semblante numa fonte,
Dos anos ainda não está cortado;
Os Pastores, que habitam este monte,
Respeitam o poder de meu cajado." Marília de Dirceu
" Assim o nosso chefe não descansa
De fazer, Doroteu, no seu governo,
Asneiras sobre asneiras e, entre as muitas,
Que menos violentas nos parecem,
Pratica outras que excedem muito e muito
As raias dos humanos desconcertos." Cartas Chilenas
 
Santa Rita Durão

O Frei José de Santa Rita Durão (1720-1784), orador e poeta, pode ser considerado o criador do indianismo no Brasil. Seu poema épico Caramuru é a primeira obra a ter como tema o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos (árcades). Santa Rita Durão nasceu em Cata Preta (MG) e mudou-se para a Europa aos 11 anos de idade, onde teve grande participação política. Foi também um grande orador.

Alvarenga Peixoto

Inácio José de Alvarenga Peixoto (1744?-1792) estudou com os jesuítas e formou-se com louvor na Universidade de Coimbra. Foi juiz e ouvidor. Casou-se com uma poetisa e deixou a magistratura, ocupando-se da lavoura e mineração no MG. Foi implicado na Inconfidência Mineira junto com seu parente, Tomás Antônio Gonzaga, e seu amigo Cláudio Manuel da Costa. Sentenciado a morte, teve a sentença comutada para degredo para Angola, onde morreu num presídio. Sua obra artística foi pequena, mas bem acabada. Segue um exemplo.
"Eu vi a linda Jônia e, namorado,
Fiz logo voto eterno de querê-la;
Mas vi depois a Nise, e é tão bela,
Que merece igualmente o meu cuidado." 

 

Video Aula: 

http://www.youtube.com/watch?v=-xUaZdt79Q4&feature=related - Parte 1

http://www.youtube.com/watch?v=DiL0NzwzKGc&feature=related - Parte 2

 Por Favor, Comentem!  

Barroco - Resumo e Revisão

Barroco (Revisão)

"Moça com brinco de pérolas" (1665) VERMEER, Johannes
Mauritshuis, The Hague
"Vaidade" (s.d.) PIOLA, Domenico
Private collection, Genoa
"São Francisco" (1606) CARAVAGGIO
Galleria Nazionale d'Arte Antica, Rome
"Milagre de São Frascisco de Paula" (1750) CAPPELLA, Francesco
Museo Diocesano, Cortona
Em meados do século XVI a Europa passa por uma crise espiritual, moral e cultural: as conquistas do Renascimento tinham ido longe demais... Tal colapso da Renascença se deveu a abalos sofridos pela Ciência, Religião e Ética então vigentes: Copérnico (heliocentrismo); Lutero (Reforma Protestante – 1517) e Maquiavel (duplo padrão de moralidade), cada um em sua esfera, desconcertavam a ordem teocêntrica do universo.
Tal sensação desconcertante – de um lado o respeito aos dogmas, o apelo da espiritualidade e da fé, de outro, a vontade de conhecer, de experimentar, o humano e o terreno – atravessará todo esse período, marcando definitivamente o homem barroco por uma consciência dilemática e contraditória.
Diante desse surto de novas idéias, de novas condutas morais e de divisão da própria cristandade, a ordem reinante, abalada, buscou definir com bastante rigor a fronteira entre as leis da Igreja e a heresia, entre a Fé e a Ciência. O saber da fé não dava fé ao saber científico. Assim, a reação da Igreja católica veio com a Contra-Reforma (Concílio de Trento, 1545-1563), com a criação da Companhia de Jesus (1540) e com o endurecimento da Inquisição.
É importante ressaltar que, se há no período um sentido extremamente desenvolvido, este é a visão. Não parece obra do acaso o desenvolvimento e a exploração, neste período, do microscópio (1590) e do telescópio (1608). Também não é à toa que uma das diretrizes do Concílio de Trento, de onde surgiram os preceitos da Contra-Reforma, fosse exatamente a captura do fiel por meio da arte pictórica, da imagem, dos grandes monumentos, das suntuosas igrejas, da riqueza dos ornamentos, enfim, de uma verdadeira festa para o olhar. Em busca de uma Igreja moderna, renovada, capaz, portanto, de recuperar o prestígio abalado, as novas diretrizes estabelecidas para a arte tinham como função a conquista da alma por meio da exuberância da fé. A nova arte deveria ofuscar os sentidos, maravilhar, extasiar.
A Igreja Católica passava, então, a atribuir à pintura uma função catequética tão evolvente, tão eficaz, que as técnicas pictóricas acabaram se transferindo para a literatura: criaram-se verdadeiros “quadros verbais”, “pinturas vivas” do que se pretendia contar.
Será portanto muito comum na literatura barroca o desejo de explorar a sensibilidade óptica de seus leitores, quer mediante a utilização de metáforas eminentemente visuais, quer através de técnicas persuasivas que encontrassem nos olhos o caminho da mente e da vontade (“Entregar à mente colocando ante os olhos”, “a nossa alma rende-se muito mais pelos olhos que pelos ouvidos”).
A importância da prosa doutrinal religiosa nesse período, o reinado dos sermões, advém também das diretrizes do Concílio de Trento: além da pintura com fins doutrinais, prescrevia-se da mesma maneira a formação de pregadores capazes de mover e comover pedras.
As características barrocas podem ser sintetizadas em:
  • Dualidade/Contradição: Fé X Ciência; Alma X Corpo; Salvação X Pecado;
  • Exuberância das artes; apelo visual;
  • Movimento; curvas, sinuosidades;
  • Linguagem figurativa: alegorias; metáforas, sinestesias, antíteses e paradoxos;
  • Conflito do homem barroco: Antropomorfismo X Teocentrismo;
  • Cultismo: jogo de palavras;
  • Conceptismo: jogo de idéias.

Barroco - Literatura

Aula de Literatura sobre o Barroco: Gregório de Matos Guerra! Bons Estudos!


http://www.vestibular1.com.br/video/aula/literatura/barroco.htm

Mesopotâmia - História Geral

Aula sobre a Mesopotâmia: Bons estudos!






sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Egito - História Geral

Aula sobre o Egito:

Aula 1: http://www.youtube.com/watch?v=mRoo7vXumMM

Aula 2: http://www.youtube.com/watch?v=OM0Op9uinwo&feature=related


Boa aula!!!


 Obs: No dia 08/08/2011 estarei postando a aula sobre a Mesopotâmia. Até lá!

Rosa

Tu és divina e graciosa
Estátua majestosa
No amor!
Por Deus esculturada
E formada com ardor...
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olôr
Que na vida é preferida
Pelo beija-flor...
Se Deus
Me fora tão clemente
Aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela
Deslumbrante e bela...
Teu coração
Junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado
Sobre a rosa e a cruz
Do arfante peito teu...
Tu és a forma ideal
Estátua magistral
Oh! alma perenal
Do meu primeiro amor
Sublime amor...
Tu és de Deus
A soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração
Sepultas um amor...                     
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes
Cheios de sabor
Em vozes tão dolentes
Como um sonho em flor...
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim
Que tem de belo
Em todo resplendor
Da santa natureza...
Perdão!
Se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh! flor!
Meu peito não resiste
Oh! meu Deus
O quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar
Em esperar
Em conduzir-te
Um dia ao pé do altar...
Jurar aos pés do Onipotente
Em preces comoventes
De dor, e receber a unção
Da tua gratidão...
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te
Até meu padecer
De todo fenecer...

O Tanque das Ninféias